sábado, 14 de agosto de 2010

Filme

Olá,
sou uma fanática por cinema, amo filmes..um em especial, indico este de olhos fechados. Vale a pena vêr e rever.

Uma lição de amor
Emoção a flor da pele

Sean Penn é um dos atores mais talentosos de sua geração. Não bastasse todo o talento que possui enquanto ator, Penn é uma das personalidades mais ativas e destacadas em termos de posicionamentos políticos que ousam desafiar a ordem estabelecida, opondo-se a direcionamentos e atitudes do governo americano e, colocando em risco suas economias para bancar projetos cinematográficos nos quais acredita.

"Uma lição de amor" vem comprovar a coerência de Penn, tanto por seu talento dramático (numa atuação que lhe valeu indicação ao Oscar) quanto por sua dedicação a causas justas, com as quais se identifica.

Se nos lembrarmos que na Antiguidade Clássica, particularmente entre os romanos, era comum o sacrifício de pessoas que apresentassem deficiências físicas ou mentais, podemos dizer que a sociedade evoluiu, aprimorou-se. Se, por outro lado, imaginarmos que há várias barreiras que ainda não foram transpostas, principalmente aquelas que dizem respeito à forma como os deficientes são encarados e tratados pelas outras pessoas, percebemos que ainda há muitas mudanças a serem implementadas.

O personagem Sam (interpretado de forma tocante por Sean Penn) vive dentro de condições que poderíamos considerar como adequadas no contexto atual, no que tange a uma pessoa deficiente que possui a idade mental equivalente a de uma criança de 7 anos de idade. Tem seu próprio apartamento, está empregado em uma lanchonete onde atua como garçom, recebe seus amigos para assistir vídeos clássicos e cuida de sua filhinha...

É justamente nesse ponto que as autoridades resolvem interferir, partindo do princípio de que Sam (Penn) seria incapaz de resolver os problemas e criar adequadamente a menina, especialmente a partir do momento em que ela ultrapassasse a capacidade mental do pai (o que ela estava prestes a fazer). A assistência social resolve tirar-lhe a guarda da criança e privar-lhe do direito de pleno exercício da paternidade respaldando-se na tese de que Sam é deficiente mental.

O filme nos coloca diante de uma situação singular, onde percebemos com clareza as impossibilidades de Sam e, ao mesmo tempo, vivenciamos através das imagens uma experiência única de paternidade, pautada numa relação carregada de emoção e presença, de participação e doação por parte do pai em relação à filha.

Some-se a tudo isso, a frieza do sistema judiciário norte-americano, onde a justiça despreza pormenores que podem ser decisivos para a solução de um caso traumático de separação entre pai e filha e temos uma idéia da trama do filme. Observem também que o contraponto da experiência vivida por Sam pode ser visto na figura de sua advogada de defesa, Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), uma linda e bem sucedida profissional que mal tem tempo para ouvir o que seu filho tem a lhe dizer...

O filme

Sam Dawson (Sean Penn) ajeita nervosamente os saquinhos de adoçante e procura colocá-los em ordem. Todos têm que estar com o rótulo numa determinada direção e, com as palavras em posição que permita que sejam lidas. Essa sua disposição por ordem e arrumação não consegue fazer com que deixemos de perceber que Sam é uma pessoa que apresenta deficiências, visíveis a partir de seus tiques, de sua movimentação e de sua exasperação.

Em seu ambiente de trabalho conseguiu cativar aos colegas e, em sua vida particular, vive rodeado de amigos que, como ele, também apresentam dificuldades advindas de impossibilidades mentais.

Um acontecimento diferenciado, no entanto, marca a vida de Sam para sempre. Ao abrigar uma mulher sem-teto, acaba fazendo com que ela engravide. Cumprido o período de gestação, Sam sai do hospital acompanhado da mãe e com o bebê no colo. A mãe foge e abandona Sam e a recém-nascida. Inicia-se dessa forma uma relação totalmente diferenciada de paternidade.

Sam acolhe e cuida da criança com o auxílio de uma vizinha reclusa (vivida pela experiente Dianne Wiest). Alguns anos passam e a pequena Lucy Diamond Dawson (Dakota Fanning) se torna uma menina esperta e saudável, próxima de completar 7 anos de idade.

Quando a assistência social descobre que Sam (possuidor de idade mental equivalente a de uma criança de 7 anos) está criando a pequena Lucy, inicia-se uma luta judicial pelos direitos de criação e educação da menina. Lucy passa aos cuidados do juizado e, Sam tem que provar, com o auxílio de sua advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer) que é plenamente capaz de amar e criar Lucy.

Prepare suas emoções! E não esqueça de deixar uma caixa de lenços do lado da poltrona...e, Bom filme!
(Fonte: Planeta Educação)
segue abaixo um video do filme.Venha se emocionar

Um comentário:

  1. Oi Gra, mais uma vez me surpreendeu, que filme lindo q retrata a vida de um rapaz "especial" q tem uma filha, continue nos mostrando a nossa realidade, nem sempre vemos as coisas q acontecem a nossa volta, beijos

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