terça-feira, 31 de agosto de 2010

Colegas, o filme


Colegas, o Filme

Colegas é um filme que aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida através dos olhos de três jovens com síndrome de Down. São eles: Stalone, Aninha e Márcio, colegas que se comunicam basicamente através de frases célebres de cinema, resultado dos anos em que trabalharam na videoteca do Instituto Madre Tereza, local onde vivem.

Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, resolvem fugir no carro velho do jardineiro (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Marcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Nessa viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras confusões e aventuras como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.

Este filme, ainda está sendo produzido. Mas pelo pouco que acompanho no blog do filme, vale muito a pena. Não vejo a hora de ele estar pronto e poder curtir o filme nas telonas.

Boa sorte à toda equipe!

Para maiores informações, acessem o site do filme Colegas.

Fonte: http://colegasofilme.wordpress.com/



segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Editorial de lançamento da Revista Autismo


Editorial de lançamento da revista autismo

Para maiores informações acessem:

http://revistaautismo.com.br/

e boa leitura!

A revista autismo está entre meus sites amigos e parceiros.

sábado, 28 de agosto de 2010

Governo capacita professores da educação especial

Saiu hoje dia 28 de agosto de 2010 - Governo capacita professores da educação especial


A SED (Secretaria de Estado de Educação) promove nos dias 30 e 31 deste mês uma formação continuada para 68 professores itinerantes que atuam com estudantes com paralisia cerebral nas salas de aula do ensino regular.

O objetivo da formação continuada, que acontece no CEPEF (Centro Educacional Profissional Ezequiel Ferreira Lima), é auxiliar os professores itinerantes a promoverem condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular, fomentando o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e de aprendizagem dos estudantes que apresentam deficiência física.

São atendidos pelos professores itinerantes 163 alunos especiais. Além de professores mais qualificados, esses alunos já contam com mobiliário adaptado e receberão computadores para o ensino regular e um vocalizador para comunicação alternativa.

Em Mato Grosso do Sul, 3.615 alunos foram atendidos pelos serviços da educação especial da SED, de acordo com o Educacenso de 2009, realizado pelo MEC (Ministério da Educação).


Fonte: http://www.itaporanews.net/noticias/Pol%C3%ADtica/governo-capacita-professores-da-educacao-especial-id41669

Filme - Mary e Max, Uma amizade diferente

Filme - Mary e Max, Uma amizade diferente

Um pouco sobre o filme

Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais.

Segue o trailler do filme.
Aperte o play, e bom filme!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Os efeitos do bullying em crianças com SA

Os efeitos do bullying em crianças com SA

Algumas das características que os portadores da Síndrome de Asperger apresentam os tornam alvos potenciais de bullying, que pode gerar conseqüências que têm efeito por um bom tempo. O bullying não é um termo fácil de ser definido. Ele pode ser uma forma de agressão física, verbal, emocional, racista ou sexual.

Os efeitos do bullying em crianças com SA

Fonte: Asperger's Syndrome Foundation

Tradução livre de Ubiratan Bueno

O que é bullying?

Bullying não é um termo fácil de ser definido. Ele pode ser uma forma de agressão física, verbal, emocional, racista ou sexual. O bullying pode incluir:

• Hostilidade e agressão constante contra uma mesma vítima.
• Desequilíbrio de poder entre os agressores e a pessoa intimidada.
• Um resultado doloroso e angustiante para a pessoa que está sendo intimidada.

Por que as crianças com SA podem ser os alvos mais prováveis?

Geralmente, há dois tipos de alvo:


• Alvos passivos: fisicamente mais fracos, tímidos, de baixa auto-estima, solitários e acadêmicos.
• Alvos Pró-Ativos: são percebidos como irritantes e provocativos, socialmente desajeitados, comportamento inadequado, que procuram chamar a atenção e que não sabem quando parar.

Assim, algumas das características que os portadores da Síndrome de Asperger apresentam os tornam alvos potenciais de bullying, como por exemplo:

• Crianças com SA podem procurar ficar sós na hora do intervalo, o que as tornam um alvo óbvio.
• Crianças com Síndrome de Asperger são percebidas como ingênuas, que se deixam levar, excêntricas, de baixa auto-estima, e "pobres" na moeda do estatus social e amizade. Elas não são “legais”, “valentões” ou “populares”, mas vistas como “frágeis”, tendo poucos amigos preparados para defendê-las.
• Crianças com SA não tem o "radar" instintivo que lhes possa dizer quem são os prováveis bullies em seu grupo de relacionamento.

Quem tende a se engajar em um ato bullying?

Quando lhe perguntaram por que eles passaram a intimidar, as crianças responderam:


• para sentir-se melhor
• para assustar os outros
• para ter mais poder e controle
• para ser legal
• para conseguir o que querem

Outras razões mais complexas incluem:

• A necessidade de estar no controle
• A falta de empatia com a vítima
• Uma tendência a desafiar a autoridade
• A necessidade de criar auto-estima através do exercício do poder malicioso e autoritário sobre seus pares
• A necessidade de ser um “gozador”

Os sinais de estar sofrendo bullying

Crianças com Síndrome de Asperger podem não ser capazes de reconhecer que um ato é bullying e, portanto, podem não relatá-lo a um adulto.
Adultos e responsáveis em casa precisam saber reconhecer quando uma criança é uma vítima usando outras formas de evidência:

• evidência física: pertences perdidos ou danificados, ou roupas rasgadas
• evidência médica: contusões ou ferimentos
• evidência psicológica: aumento da ansiedade afetando o sistema gastrointestinal, com dores de estômago e outras condições relacionadas com o stress, bem como problemas com o sono, a relutância em ir para a escola e evitar certas áreas.

Outros sinais:

• Uma mudança no interesse especial de temas relativamente benignos para um intenso interesse em armas, artes marciais e filmes violentos.
• Ao desenhar pode expressar a violência, retaliação e vingança.
• A criança pode imitar os atos das crianças que praticam bullying quando estão brincando em casa.

Os efeitos do bullying em crianças com SA

• Conseqüências psicológicas do bullying podem durar um bom tempo.
• Pode ser desenvolvida a paranóia, achando que estão sendo assediados, por exemplo pensando que todas as crianças o estão intimidando.
• Incapacidade de reconhecer quando gracejos ou brincadeiras de lutas são amigáveis.
• Insultos podem ser interpretados literalmente e um comentário de passagem pode ter implicações de longa duração.

Estratégias para reduzir a freqüência do bullying

Todas as estratégias devem incluir:


• a provável vítima de bullying
• a administração da escola
• os professores
• os pais
• os psicólogos
• as outras crianças
• a criança que se envolve em atos de bullying

Para a escola:


1. Criar um código de conduta.
2. Preparar os funcionários da escola para saberem:

- Como controlar situações em que é provável que ocorra o bullying.
- Como responder às observações.
- Como investigar cuidadosamente as observações.
- Como relatar os atos de bullying.
- Como providenciar a verdadeira justiça.

3. Identificar os locais mais propícios ao ato e evitá-los.
4. Identificar lugares seguros e criar mais deles.
5. Pedir a outras crianças na escola para ajudar com as estratégias.
6. Pedir a outras crianças (as testemunhas) para resgatar a vítima, e desencorajar o autor.
7. Incentivar crianças com um "status social elevado", a ter um forte senso de justiça e assertividade natural, para intervir.
8. Instigar um sistema de responsabilidade de grupo por atos de omissão, por não intervirem.
9. Criar um sistema de duplas (recrutando crianças no grupo com "status social elevado")
10. Recompensar este sistema de duplas.
11. Ensinar à criança com Síndrome de Asperger técnicas de prevenção, como por exemplo fazer parte de um grupo (safety in numbers).
12. Promover atividades supervisionadas nos intervalos, como clube de xadrez, grupos de ciências, etc

Para as potenciais vítimas:


• Procure manter a calma (estratégias de diálogo interno podem ajudar).
• Procure manter a sua auto-estima (lembrá-los que eles não têm culpa).
• Procure responder de uma forma assertiva e construtiva, como por exemplo: "Eu não gosto disso, pare com isso"
• Afirmar claramente que o ato de bullying será comunicado.
• Procurar se distanciar da situação, caminhando em direção a um adulto ou para um grupo seguro de crianças.

Se a criança com Síndrome de Asperger não tem certeza se as ações dos outros são amigáveis ou não, ele terá que explicar as suas dúvidas e sentimentos. Uma réplica poderia ser:

"Você está me provocando como um amigo ou não?" ou
"O que você está fazendo / dizendo está me fazendo sentir ..."


Uma vez que o incidente tenha terminado, como estratégia a vítima deve anotar os acontecimentos, para que seja possível fazer três cópias do relato: uma para o professor da turma, uma para o diretor da escola e uma para os pais. Uma vez que os atos de bullying forem registrados e comunicados oficialmente, é menos provável que tais incidentes sejam ignorados.

Fora da escola:


Diálogos em histórias em quadrinhos podem ser usados para descobrir e explicar os pensamentos e sentimentos da criança com Síndrome de Asperger sobre o incidente, e Histórias Sociais (Social Stories) para determinar o que fazer se circunstâncias similares ocorrerem novamente.
Quando novas respostas positivas forem identificadas, elas ajudarão a ensaiar estas respostas em algumas atividades de teatralização que foquem sobre outros aspectos, como, postura corporal e controle de voz, e que reporte quando uma determinada estratégia revelou-se eficaz.
Algumas crianças com SA podem ter aprendido que, muitas vezes, um ato violento pode ser eficaz em interromper o comportamento inadequado de alguém. O autor do ato pode não estar ciente de que extrapolou o limite final da criança com SA, e pode não estar preparado para a ferocidade da resposta.
Às vezes, essa é a resposta que a criança que cometeu o ato de bullying realmente queria, com o objetivo de aparecer como uma vítima virtuosa, ou às vezes ela quer manipular uma situação em seu favor, como por exemplo para evitar uma prova.

Terapia comportamental cognitiva


As crianças sabem que uma caixa de ferramentas normalmente inclui uma variedade de artefatos para o conserto de alguma coisa. Discussões e atividades podem ser usadas para identificar diferentes tipos de "ferramentas" para lidar com uma situação particular. Os tipos de ferramentas podem incluir:


• Ferramentas físicas, talvez representadas por uma imagem de uma chave de fenda. Esta categoria de ferramenta pode incluir ações como caminhar para longe da situação.
• Ferramentas de relaxamento, representada por um pincel. As atividades incluem manter a calma, como contar até dez ou exercícios de respiração lenta.
• Ferramentas sociais, representadas por um serrote para dois lenhadores (two-handled saw). Utilizar atividades que envolvam outra pessoa, tais como encontrar um amigo ou tutor, ou unir-se a um grupo de crianças.
• Ferramentas para pensar, talvez representada por uma fita métrica. Criar comentários de diálogo interno como: "Eu sou muito inteligente para ficar chateado por isso", ou "ele / ela vai ter problemas se fizer isso de novo porque eu vou delatá-los".
• Ferramentas inadequadas ou respostas, talvez representada por um martelo. Para sugerir o uso da violência para acabar com a situação.

Existem livros especializados dirigidos às crianças com Síndrome Asperger sobre estratégias de como lhe dar com o bullying.* Pesquisas indicam que a mudança de escola tem pouco efeito na redução da probabilidade de que a criança será uma vítima. Os pais são essenciais na abordagem para reduzir os atos de bullying, e eles precisam estar cientes das políticas e estratégias de ensino. Os pais podem estimular a criança a ter confiança e a desenvolver a capacidade de revelar suas experiências como vítima, e para conversar com um amigo, professor, pais ou conselheiro. No Reino Unido autoridades da educação criaram um canal de atendimento de bullying, para que as crianças deste país procurem aconselhamento e apoio.

* em literatura estrangeira

Fonte: http://www.mundoasperger.com.br


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Síndrome


Bom dia!

Estamos sempre falando sobre síndrome, e que são várias existentes. Por que não, colocar aqui o significado da palavra?


Síndrome - é o agregado de sinais e sintomas associados a uma mesma patologia* e que em seu conjunto definem o diagnóstico e o quadro clínico de uma condição médica.

Em geral são sintomas de causa desconhecida ou em estudo, que são classificados geralmente com o nome do cientista que o descreveu ou o nome que o cientista lhes atribuir. Uma síndrome não caracteriza necessariamente uma só doença, mas um grupo de doenças.

Patologia* - (derivado do grego pathos, sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o estudo das doenças em geral sob aspectos determinados.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Patologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome


Pelo dicionário Michaelis

síndrome

sín.dro.me
sf (gr syndromé) 1 Conjunto de sintomas que se apresentam numa doença e que a caracterizam. 2 Grupo de coisas concorrentes. 3 Concorrência de condições e resultados; conjuntura: síndrome social, econômica, política. S. de Banti: o mesmo que doença de Banti. S. de Cushing: o mesmo que doença de Cushing. S. de Down, Med: doença congênita causada por anomalia nos cromossomos, caracterizada por deficiência mental e traços fisionômicos específicos. S. de deficiência imunológica adquirida, Med: doença do sistema imunológico humano causada por infecção com HIV, transmitida através de transfusão de sangue, socialização de seringa hipodérmica ao usar drogas injetáveis ou do ato sexual. A infecção causa baixa de capacidade de reação imunológica do indivíduo e pode provocar tumores e várias doenças infecciosas oportunistas, como a tuberculose e a pneumonia. Var: síndrome de imunodeficiência adquirida.

patologia*

pa.to.lo.gi.a
sf (pato5+logo2+ia1) Med Ciência que estuda a origem, os sintomas e a natureza das doenças. P. descritiva ou P. especial: história particular de cada doença. P. externa: a que se ocupa das doenças externas. P. geral: a que define os termos, fixa-lhes as significações, determina as leis dos fenômenos mórbidos, investiga e classifica as causas, os processos, os sintomas etc. P. interna: a que se ocupa das doenças internas. P. vegetal: parte da Botânica que se ocupa das doenças das plantas. P. veterinária: estudo das doenças dos animais domésticos.

Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=s%EDndrome&CP=155280&typeToSearchRadio=exactly&pagRadio=50

http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=patologia

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dislexia


Dislexia é uma específica dificuldade de aprendizado da Linguagem: em Leitura, Soletração, Escrita, em Linguagem Expressiva ou Receptiva, em Razão e Cálculo Matemáticos, como na Linguagem Corporal e Social. Não tem como causa falta de interesse, de motivação, de esforço ou de vontade, como nada tem a ver com dificuldade visual ou auditiva como causa primária. Dificuldades no aprendizado da leitura, em diferentes graus, é característica evidenciada em cerca de 80% dos disléxicos.

Dislexia, antes de qualquer definição, é um jeito de ser e de aprender; reflete a expressão individual de uma mente, muitas vezes arguta e até genial, mas que aprende de maneira diferente...

Como lidar com a dislexia

Síndrome que causa dificuldade na leitura e escrita pode trazer problemas emocionais e conseqüências para toda a vida
Agatha Christie, Einstein, Darwin, Franklin Roosevelt, Leonardo DaVinci, Michaelangelo, Robin Williams, Tom Cruise, VanGogh e Walt Disney. O que essas personalidades das mais diversas épocas têm em comum? Todos foram ou são portadoras de dislexia, síndrome que acomete de 10% a 15% da população mundial.

Dislexia é uma palavra grega que quer dizer distúrbio de linguagem. A falta de informação pode gerar julgamentos errados. Burro, lerdo, vagabundo, folgado, preguiçoso podem ser alguns dos adjetivos empregados injustamente a uma pessoa disléxica. As principais características do problema são dificuldades na leitura, escrita, soletramento de palavras e compreensão do que lê.

É um problema que quanto mais cedo for detectado, melhor. "Assim há a possibilidade de uma intervenção terapêutica e você pode ajudar a criança a se desenvolver melhor, sendo capaz de driblar as dificuldades e desenvolver novas habilidades que possam fazer com que ela não sofra tanto na escola ou em outras situações nas quais depende da leitura e escrita", indica o orientador educacional, fundador e membro da diretoria da ABD (Associação Brasileira de Dislexia), Mário Ângelo Braggio.

Como é uma dificuldade de aprendizagem perceptual, pode ser de natureza mais visual, auditiva ou mista. E, além disso, é dividida em três graus: leve, moderado e severo. Esses são rótulos que são atribuídos apenas pela necessidade de se dar um nome para aquilo que a pessoa tem. Mas quando se analisa cada caso, se vê que, além dessas características, também é necessário considerar a pessoa em si: história de vida, meio em que vive, ambiente do qual vem, oportunidades que teve, estímulo que recebe.

As características lingüísticas, envolvendo as habilidades de leitura e escrita, mais marcantes das crianças disléxicas, são:
- a acumulação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia ao escrever;
- confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia: a-o; c-o; e-c; f-t; h-n; i-j; m-n; v-u; etc;
- confusão entre letras, sílabas ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d; b-p; d-b; d-p; d-q; n-u; w-m; a-e;
- confusão entre letras que possuem um ponto de articulação comum, e, cujos sons são acusticamente próximos: d-t; j-x;c-g;m-b-p; v-f;
- inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras: me-em; sol-los; som-mos; sal-las; pal-pla.

A professora do mestrado em Educação da Univali (Universidade do Vale do Itajaí) Elisabeth Caldeira explica que diferente das "dislexias desenvolvimentais", ou seja, aquelas ligadas a uma perturbação específica do reconhecimento visual das palavras - na ausência de qualquer atraso intelectual da criança -, as "dislexias adquiridas apresentam origem neuropsicológica.

Feeling do professor

Como é uma síndrome geralmente detectada na infância, o papel do professor é muito importante, principalmente na fase da alfabetização. Ter o feeling de perceber algo errado com determinado aluno é essencial para evitar traumas futuros. Porém o que muitas vezes acontece é a falta de conhecimento sobre a dislexia que pode trazer avaliações distorcidas. Esse quadro de dificuldade de leitura não tem cura, e acompanha uma pessoa por toda a vida, do Ensino Fundamental até o Superior.

Nenhum professor precisa ser oftalmologista para notar que o estudante não está enxergando bem. O dia-a-dia da sala de aula mostra isso. O mesmo vale para a audição e outras deficiências, como a própria dislexia. O professor percebe que tal pessoa é inteligente, perspicaz, criativa, tem facilidade para fazer uma porção de coisas, no entanto, quando tem que ler, escrever ou entender o que leu, pronto, nem parece a mesma. Esses indícios são os mais significativos.

"Os professores e coordenadores pedagógicos têm que ter algum tipo de treinamento, alguma sensibilidade para detectar que é mesmo dislexia, para não falar que o aluno é folgado, vagabundo e não quer aprender", ressalta o professor de Leitura e Lingüística da UVA (Universidade Estadual Vale do Acaraú), Vicente Martins. "Ninguém enxerga aquilo que não conhece."


Fontes:
http://www.dislexia.com.br/

http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=916

www.deficienteciente.com.br


domingo, 22 de agosto de 2010

Espanhóis lançam a primeira boneca com sindrome de down


O objetivo do brinquedo é que as crianças aprendam a conviver com as diferenças.

Esta mátéria, estou para compartilhar com vocês leitores desde a semana passada, achei super interessante. Abaixo segue um pouco sobre esta novidade.

Aparentemente é uma boneca normal, mas quem prestar mais atenção notará os traços típicos de bebês com síndrome de Down. O primeiro brinquedo com essas características chama-se Baby Down e é uma das novidades de sucesso do mercado espanhol para as celebrações do próximo dia de Reis, no domingo.

A boneca tem versões menino e menina. Os olhos, orelhas, nariz e a boca reproduzem os síntomas mais vísiveis.

A língua fica para fora e os pés e as mãos são menores do que o normal. No pulso uma pulseira de recém-nascido com o logotipo da Associação Espanhola de síndrome de Down.

"O objetivo é promover a integração. Que as crianças aprendam a conviver, aceitar e compreender as diferenças. Os brinquedos são uma grande ferramenta para ajudar na integração social. Se há anos surgiram as bonecas de raças diferentes, porque não uma com outras características especiais?", disse Carmen Villar, diretora da empresa espanhola Super-JugueteSite externo., que fabrica e distribui o brinquedo.

Esgotada

A boneca custa R$ 65 dos quais R$ 8 vão para a Associação Espanhola de Síndrome de Down, que apoia a campanha.

Para o lançamento foram fabricadas três mil unidades que já estão esgotadas. E a fábrica tem pedidos também de outros países como Estados Unidos, França, Portugal e Itália.

A ideia era testar a aceitação na próxima festa do dia dos Reis Magos (6 de janeiro), a data em que as crianças recebem os presentes, segundo a tradição espanhola.

A Associação Espanhola de Síndrome de Down (A.E.S.D.) defendeu o projeto, lembrando que os brinquedos representam heróis que nem sempre se correspondem com a realidade. "Nem todas as crianças são como a Barbie ou tem a força ou a velocidade de super-heróis em miniatura. Na sociedade temos diferenças que nem sempre se projetam no mundo infantil por medo ou vergonha", por isso essa boneca ajuda a promover o respeito , disse Isidoro Candel, pedagogo da A.E.S.D.

Baby Down tem também um folheto de instruções que explica aos menores as características da Síndrome e indica como brincar com outras crianças que possuem estes síntomas. O manual ensina, por exemplo, a importância de distinguir cheiros, sabores, tatos e sons, contando que o maior desenvolvimento dos sentidos é um dos traços típicos dos bebês afetados pela Trissomia 21 (síndrome de Down).

"A boneca não faz nada de especial. Sua diferença é o aspecto. Se nota principalmente os dedinhos separados e a língua para fora. Foi pensada para que as crianças passem a ver com naturalidade este tipo de problema", definiu Pedro Cubells, inventor do brinquedo.

*(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u359905.shtml)

Segue mais alguns endereços sobre outras bonecas com sindrome de down para quem quiser saber mais.

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/05/294799228.asp (boneca clara da novela "Páginas da vida")

http://www.3bscientific.com.br/enfermagem-bebes/betty-boneca-com-caracteristicas-da-sindrome-de-down-trisomia-21-europeia-feminina-w11202,p_51_155_0_0_3420.html
(esta é outra boneca com sindrome de down a Betty que é européia)

sábado, 21 de agosto de 2010

Paralisia Cerebral


A Paralisia Cerebral (P.C.) é uma deficiência ocasionada por uma falta de oxigenação numa parte do cérebro (encéfalo), quando este ainda está em formação. As causas mais comuns de Paralisia Cerebral têm origens em infecções ou traumatismos que ocorrem antes, durante ou após o nascimento (até cerca de dois anos).

A P.C. é irreversível, mas não é progressiva. Ela retarda ou impossibilita o desenvolvimento normal da criança, e causa alterações na coordenação motora, no equilíbrio e/ou na fala, podendo vir ou não acompanhada de deficiência mental ou sensorial.

É também muito importante não associar uma Paralisia Cerebral à deficiência mental ou sensorial. Em alguns casos essa associação ocorre, mas há muitas situações em que os paralisados cerebrais mantém intacta sua cognição e outras funções cerebrais e mentais.

Fonte: http://intervox.nce.ufrj.br/microfenix/tecnolog.htm

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Revista Autismo - Informação gerando ação

Sai agora em agosto a Revista Autismo número 0. Tudo sobre o autismo!

A revista será lançada neste mês (agosto/2010 -final de agosto) e estará disponível no site deles, em versão eletrônica, com material completo e irrestrito. A versão impressa será distribuída gratuitamente em vários pontos do Brasil, e será divulgado no site também.

Estava faltando um meio de comunicação específico, para que entre pais, profissionais, e apreciadores do gênero fiquem informados constantemente sobre matérias, estudos, etc.

O site deles ainda está em construção. Maiores informações,

Acessem: http://revistaautismo.com.br

Agora é só aguardar o lançamento!

Voltando para o Autismo...


Bom dia!
Estava me recordando de um filme que aborda sobre Autismo com Leonardo DiCaprio, em início de carreira. Excelente papel!

"Aprendiz de sonhador"
Johnny Depp e Juliette Lewis estão perfeitos, mas quem rouba a cena é sem dúvida alguma Leonardo DiCaprio no papel do Arnie (um menino autista), interpretando o irmão de Depp.
Na pequena cidade de Endora, Gilbert(Johnny Depp) cuida de seu irmão autista Arnie (Leonardo DiCaprio) e de sua mãe extremamente obesa. A cidade é calma e a vida segue seu rumo, até que Becky (Juliette Lewis) aparece, e Gilbert se apaixona por ela. Agora ele terá que lidar com a problemática família ao mesmo tempo em que quer aprender os segredos da moça.
Um ótimo drama, altamente recomendado para os apreciadores do gênero.
Segue abaixo um trailler do filme.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Filme que aborda a esquizofrenia



"Uma Mente brilhante"
John Nash (Russell Crowe) é um gênio da matemática que, aos 21 anos, formulou um teorema que provou sua genialidade e o tornou aclamado no meio onde atuava. Mas aos poucos o belo e arrogante John Nash se transforma em um sofrido e atormentado homem, que chega até mesmo a ser diagnosticado como esquizofrênico pelos médicos que o tratam. Porém, após anos de luta para se recuperar, ele consegue retornar à sociedade e acaba sendo premiado com o Nobel.
Uma emocionante história veridica. Vale a pena conferir! Bom filme!
Quem quiser saber a história real do personagem do filme John Nash, entre neste site:

www.somatematica.com.br/biograf/nash.php


Espero que gostem!
Segue abaixo o trailler do filme.

Esquizofrenia


Esquizofrenia é uma doença mental que afeta a capacidade da pessoa distinguir se as experiências vividas são ou não reais. Afeta ainda a capacidade de pensar logicamente, sentir emoções e sentimentos, e comportar-se em situações sociais.
Não há cura para a esquizofrenia, mas o tratamento controla os sintomas e ajuda a pessoa a ter uma vida parecida com a de quem não sofre da doença. Ou seja, pode trabalhar, namorar, ter amigos e divertir-se.
Considerada como um dos transtornos mentais mais comuns e graves atinge cerca de 1% da população mundial. Só no Brasil, são um milhão e meio de pessoas.

A doença surge independentemente de nível intelectual e da classe social das pessoas. O termo esquizofrenia foi criado em 1911 pelo psiquiatra suíço Eugem Bleulere para caracterizar o paciente que tem percepções dissociadas e apresenta sintomas como alucinações, desordem de pensamentos e ausência de respostas emotivas.

Caracterizada por distorções fundamentais do pensamento e da percepção, além de provocar emoções impróprias, a esquizofrenia envolve as funções mais básicas que dão à pessoa normal um senso de individualidade, singularidade e auto-direção.

Como seus portadores são geralmente adultos jovens, de diferentes raças e culturas, que estão no início da vida produtiva, pode causar impactos sociais e econômicos, se não for tratada adequadamente. A doença foi considerada a terceira mais incapacitante, atrás apenas da paraplegia e cegueira (Üstün et al /1999). Dados da OMS revelam que, em 1991, o transtorno custou US$19 bilhões em gastos diretos e US$ 46 bilhões em perda de produtividade.

Outros números altos seguem a doença: cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo possuem esquizofrenia, sendo que destas, 2 milhões estão no Brasil. Além disso, a incidência média de 1% salta para 35% se pai e mãe sofrerem do transtorno. Alguns genes candidatos já foram identificados e ao menos dois deles estão relacionados à regulação de uma substância química usada como transmissor de sinais no cérebro: a dopamina.

A tendência suicida entre os esquizofrênicos é outra grande preocupação dos médicos psiquiatras. Cerca de 10% dos portadores de esquizofrenia cometem suicídio ao longo de 20 anos da doença, sendo o risco maior em pacientes homens. Pesquisas mostram que 30% dos pacientes diagnosticados com este distúrbio tentam o suicídio pelo menos uma vez durante a vida e aproximadamente 10% morrem em virtude dessa tentativa. Em todo o mundo, a doença reduz o período de vida da pessoa afetada numa média de 10 anos.

(Fonte: PROESQ e http://www.bristol.com.br/suasaude_esquizofrenia.aspx)

Recentemente este assunto foi abordado na novela "Caminho das Ìndias", com o personagem Tarso (Bruno Gagliasso) que tinha condições financeiras mas a mãe não aceitava acreditar que ele precisava de ajuda e que tinha problemas. E o personagem Ademir (Sidney Santiago) por ser pobre, ele tinha dificuldades em conseguir seguir um tratamento adequado. Para quem quiser dar uma refrescada na memória, copie e cole estes links da novela que resumem os personagens.

( http://caminhodasindias.globo.com/Novela/Caminhodasindias/Personagens/0,,PS2293-16551,00.html )- Tarso
( http://caminhodasindias.globo.com/Novela/Caminhodasindias/Personagens/0,,PS2319-16551,00.html)- Ademir

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Diagnóstico de autismo facilitado através de scanner cerebral

Um scanner cerebral de 15 minutos poderá auxiliar no diagnóstico do autismo. O processo pode ser analisado em computador e foi testado com sucesso em 20 homens já diagnosticados com a doença.

Um estudo dirigido no Reino Unido desenvolveu um scanner cerebral de 15 minutos que, através da análise imediata no computador, detecta casos de autismo, uma perturbação mental difícil de definir e que pode manifestar-se em diversos graus.

Publicada no "Journal of Neuroscience", a pesquisa analisou comportamentos e entrevistas pessoais de forma muito ligeira a 20 homens já diagnosticados com a doença. O autor do estudo defende que o avanço vai complementar o protocolo atual de diagnóstico do autismo, sem o substituir.
(Fonte: http://noticias.portugalmail.pt/)

Um pouco sobre o autismo...


Autismo é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder.
Há 20 anos, quando surgiu a primeira associação para o Autismo no país, o Autismo era conhecido por um grupo muito pequeno de pessoas, entre elas poucos médicos, alguns profissionais da área de saúde e alguns pais que haviam sido surpreendidos com o diagnóstico de Autismo para seus filhos.
Atualmente, embora o Autismo seja bem mais conhecido, tendo inclusive sido tema de vários filmes de sucesso, ele ainda surpreende pela diversidade de características que pode apresentar e pelo fato de, na maioria das vezes, a criança autista ter uma aparência totalmente normal.
O Autismo é uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no usa da imaginalção.
É comum pais relatarem que a criança passou por um período de normalidade anteriormente à manifestação dos sintomas.
Quando as crianças com autismo crescem, desenvolvem sua habilidade social em extensão variada. Alguns permanecem indiferentes, não entendendo muito bem o que se passa na vida social. Elas se comportam como se as outras pessoas não existissem, olham através de você como se você não estivesse lá e não reagem a alguém que fale com elas ou as chame pelo nome.
Freqüentemente suas faces mostram muito pouco de suas emoções, exceto se estiverem muito bravas ou agitadas. São indiferentes ou têm medo de seus colegas e usam as pessoas como utensílios para obter alguma coisa que queiram.
Pessoas com esse distúrbio possuem dificuldades qualitativas na comunicação, interação social, e a imaginação (a chamada tríade), e consequentemente apresentam problemas comportamentais.
Muita vezes o simples fato de querer ir ao banheiro e não conseguir comunicar a ninguém pode ocasionar problemas como auto-agressão ou agressão aos outros.
(Fonte:AMA)
Mais detalhes sobre o autismo, acessem: www.ama.org.br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Programa A Liga aborda discriminação - hoje dia 17/08/10 (terça-feira) ás 22:15hs



Boa tarde!

Uma matéria mais que especial será transmitido pela Band hoje no programa A Liga.

Que as pessoas são julgadas pela aparência, todo mundo já percebeu.
A despeito das leis, o programa A Liga mostrará que o respeito completo em relação aos deficientes ainda não existe. A menina Lívia, de nove anos, tem Síndrome de Down e em 2004 foi rejeitada em uma escola normal por causa de sua condição. Mesmo que essa recusa seja crime, o processo que sua mãe lançou sobre a escola não teve resolução até hoje. Felizmente, Lívia está estudando em uma instituição comum, onde é aceita.
(Fonte: Band)
Bom programa para todos!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A primeira portadora de sindrome de down do país a se aposentar por tempo de contribuição.







Boa noite!
Hoje estava lendo o jornal Diário do Comércio, e na parte geral e nela tinha uma matéria muito interessante, sobre crianças especiais. E resolvi vir aqui postar a matéria para compartilhar com vocês leitores do meu blog vidas especiais.

Geral - Diário do Comércio
Trabalho e dignidade para deficientes

Depois de 30 anos como funcionária da Instituição Beneficente Nosso Lar (IBNL), Maria Paola Del Carlo, de 53 anos, se tornou, em 2005, a primeira portadora de Síndrome de Down do País a se aposentar por tempo de contribuição. Paola, que também foi assistida pela instituição, iniciou sua trajetória como ajudante de serviços administrativos e, quando se aposentou, ocupava o cargo de auxiliar de fisioterapia.
A aposentada é apenas um dos exemplos do resultado do trabalho desenvolvido, há 64 anos, pelo IBNL, associação filantrópica que atende portadores de múltiplas deficiências – físicas e intelectuais. E para colaborar com a continuidade da assistência será realizada a 30ª edição da Feira de Agosto.
O evento, que terá, entre outras atrações, barracas de brechó, moda e cama, mesa e banho, é uma importante fonte de recursos para a manutenção dos projetos desenvolvidos pela entidade, que representam um custo mensal de R$ 100 mil. Paola estará na festa, pois permanece trabalhando na instituição. Agora ela é ajudante da professora. "Gosto de ensinar as crianças a aprender a ler e a escrever", garante.


Dois empregos - Julio César Aleixo, de 27 anos, é outro exemplo. Assistido pelo Nosso Lar desde 1995, recebeu atendimento pedagógico e de reabilitação, passou pelas oficinas do Centro de Estímulo e Preparo ao Trabalho (Cetrab) e desenvolveu habilidades que o tornaram apto ao trabalho. O Cetrab já colaborou com a conquista de vagas por vários assistidos. Hoje, Julio tem dois empregos. Pela manhã, é ajudante-geral em uma farmácia da região; à tarde, realiza serviços internos na própria IBNL. "O Julio é muito esforçado e o seu progresso é fruto de um trabalho de estimulação integral e do apoio familiar. Ele é motivo de alegria para todos nós", diz a assistente social Maria das Graças Rodrigues, de 56 anos.

domingo, 15 de agosto de 2010

A primeira reporter com sindrome de down no mundo.

Olha que linda a Fernanda Honorato, é atriz do Grupo Teatro Novo, é reporter do Programa Especial da TV BRASIL (primeira reporter DOWN do Brasil) e é a primeira passista Down do Brasil da Portela. Um exemplo de determinação e competência. Que você continue assim sempre feliz e correndo atrás de teus sonhos!
Segue um video dela em uma entrevista no programa do Jô.
Espero que gostem!
(Fonte: Blogger Fernanda Honorato e youtube.)

sábado, 14 de agosto de 2010

Filme

Olá,
sou uma fanática por cinema, amo filmes..um em especial, indico este de olhos fechados. Vale a pena vêr e rever.

Uma lição de amor
Emoção a flor da pele

Sean Penn é um dos atores mais talentosos de sua geração. Não bastasse todo o talento que possui enquanto ator, Penn é uma das personalidades mais ativas e destacadas em termos de posicionamentos políticos que ousam desafiar a ordem estabelecida, opondo-se a direcionamentos e atitudes do governo americano e, colocando em risco suas economias para bancar projetos cinematográficos nos quais acredita.

"Uma lição de amor" vem comprovar a coerência de Penn, tanto por seu talento dramático (numa atuação que lhe valeu indicação ao Oscar) quanto por sua dedicação a causas justas, com as quais se identifica.

Se nos lembrarmos que na Antiguidade Clássica, particularmente entre os romanos, era comum o sacrifício de pessoas que apresentassem deficiências físicas ou mentais, podemos dizer que a sociedade evoluiu, aprimorou-se. Se, por outro lado, imaginarmos que há várias barreiras que ainda não foram transpostas, principalmente aquelas que dizem respeito à forma como os deficientes são encarados e tratados pelas outras pessoas, percebemos que ainda há muitas mudanças a serem implementadas.

O personagem Sam (interpretado de forma tocante por Sean Penn) vive dentro de condições que poderíamos considerar como adequadas no contexto atual, no que tange a uma pessoa deficiente que possui a idade mental equivalente a de uma criança de 7 anos de idade. Tem seu próprio apartamento, está empregado em uma lanchonete onde atua como garçom, recebe seus amigos para assistir vídeos clássicos e cuida de sua filhinha...

É justamente nesse ponto que as autoridades resolvem interferir, partindo do princípio de que Sam (Penn) seria incapaz de resolver os problemas e criar adequadamente a menina, especialmente a partir do momento em que ela ultrapassasse a capacidade mental do pai (o que ela estava prestes a fazer). A assistência social resolve tirar-lhe a guarda da criança e privar-lhe do direito de pleno exercício da paternidade respaldando-se na tese de que Sam é deficiente mental.

O filme nos coloca diante de uma situação singular, onde percebemos com clareza as impossibilidades de Sam e, ao mesmo tempo, vivenciamos através das imagens uma experiência única de paternidade, pautada numa relação carregada de emoção e presença, de participação e doação por parte do pai em relação à filha.

Some-se a tudo isso, a frieza do sistema judiciário norte-americano, onde a justiça despreza pormenores que podem ser decisivos para a solução de um caso traumático de separação entre pai e filha e temos uma idéia da trama do filme. Observem também que o contraponto da experiência vivida por Sam pode ser visto na figura de sua advogada de defesa, Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), uma linda e bem sucedida profissional que mal tem tempo para ouvir o que seu filho tem a lhe dizer...

O filme

Sam Dawson (Sean Penn) ajeita nervosamente os saquinhos de adoçante e procura colocá-los em ordem. Todos têm que estar com o rótulo numa determinada direção e, com as palavras em posição que permita que sejam lidas. Essa sua disposição por ordem e arrumação não consegue fazer com que deixemos de perceber que Sam é uma pessoa que apresenta deficiências, visíveis a partir de seus tiques, de sua movimentação e de sua exasperação.

Em seu ambiente de trabalho conseguiu cativar aos colegas e, em sua vida particular, vive rodeado de amigos que, como ele, também apresentam dificuldades advindas de impossibilidades mentais.

Um acontecimento diferenciado, no entanto, marca a vida de Sam para sempre. Ao abrigar uma mulher sem-teto, acaba fazendo com que ela engravide. Cumprido o período de gestação, Sam sai do hospital acompanhado da mãe e com o bebê no colo. A mãe foge e abandona Sam e a recém-nascida. Inicia-se dessa forma uma relação totalmente diferenciada de paternidade.

Sam acolhe e cuida da criança com o auxílio de uma vizinha reclusa (vivida pela experiente Dianne Wiest). Alguns anos passam e a pequena Lucy Diamond Dawson (Dakota Fanning) se torna uma menina esperta e saudável, próxima de completar 7 anos de idade.

Quando a assistência social descobre que Sam (possuidor de idade mental equivalente a de uma criança de 7 anos) está criando a pequena Lucy, inicia-se uma luta judicial pelos direitos de criação e educação da menina. Lucy passa aos cuidados do juizado e, Sam tem que provar, com o auxílio de sua advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer) que é plenamente capaz de amar e criar Lucy.

Prepare suas emoções! E não esqueça de deixar uma caixa de lenços do lado da poltrona...e, Bom filme!
(Fonte: Planeta Educação)
segue abaixo um video do filme.Venha se emocionar

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Boa noite!
Hoje falarei sobre a síndrome de Asperger.

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger, é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (DSM), sendo fundida com o autismo.

A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, "Prémio Nobel" de Economia de 2002).

O termo "síndrome de Asperger" foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).

Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista/xadrezista Bobby Fischer.
(Fonte: Wikipédia-A enciclopédia livre)

Hoje colocarei mais um vídeo de uma matéria que teve no fantástico sobre a síndrome de asperger, espero que gostem.
*Uma dica de filme que aborda sobre a síndrome de asperger: "Muito além do jardim"
Tenham um final de semana iluminado!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Depois de um tempo sem postar, esta semana vi uma frase de uma amiga que foi colocado no face...simples, mas diz tudo!
"Pessoas precisam entender que as crianças DITAS especiais não sofrem de uma doença, entretanto não tem cura e não é contagiosa. O que elas querem é ser aceitas." Você poderia copiar esta mensagem em seu Mural e deixá-la por pelo menos uma hora?. Essa é a Semana de Educação Especial,em homenagem a todas as crianças que precisam de nós ...(by Mari)
e para completar aí vai mais um video, um dos vários videos lindos na minha opinião. Espero que gostem!